Boas malta Marketeira! Hoje serei o vosso cicerone numa aventura cheia de emoção e Storytelling. “Durante” 7 passos, vou-vos guiar no caminho de aprendiz a Storyteller!
O que é o Storytelling?
Segundo reza a lenda escrita no livro sagrado Wikipédia, Storytelling é a actividade cultural e social no qual a partilha de histórias é a forma mais comum de fazer passar os valores morais da sociedade. Com recurso a cenários épicos, personagens audazes e histórias fantasistas, o Storyteller dá forma à sua narrativa e procura transmitir os “seus valores” à sua audiência.
No mundo do Marketing, o Storytelling é visto como a estratégia que vai dar “forma” aos desejos e necessidades de uma Marca, procurando usar os mesmos para captar e chamar a atenção do público. No fundo, o principal objectivo do Storytelling é fazer com que a Marca fale por si e seja apelativa para o público. Por sua vez, o Storytelling procura ser a ferramenta que vai criar uma conexão entre a Marca e o seu público, recorrendo para isso a histórias emocionantes, que têm como missão transmitir os valores da mesma.
Com efeito, iniciemos então o caminho de aprendiz a Storyteller.
1º Passo – História
Criar uma narrativa. Reunir todos os elementos necessários que irão estar presentes na história. Quando a narrativa tem o objetivo de “ser contada via Storytelling“, o primeiro pensamento deve ser abordar a história de forma criativa, tornando-a única. Quando as histórias são “bem” contadas e os seus intervenientes são “ricos” em valores, a experiência da audiência irá ser ainda mais autêntica e real.
2º Passo – Não pensar em vendas!
Definir o argumento, não “entrar a matar” quando chegar o momento de iniciar o Storytelling. As pessoas não “compram” produtos, “compram” o que a Marca representa! E se sentirem uma ligação, facilmente respondem ao call-to-action do Storytelling.
3º Passo – Idealizar um começo, um meio e um fim.
A narrativa da estrutura tem de criar um processo de “causa/efeito”. Ao longo do Storytelling pretende-se criar um processo emocional, com que as pessoas se identifiquem. Primeiro, contar o “Era uma vez”, de seguida enfeitar a história com pormenores e por fim, durante este processo levar a audiência ao momento do clímax, onde se pretende que este estabeleça uma ligação com a Marca.
4º Passo – Ajustar o Storytelling ao canal no qual se vai transmitir a mensagem.
Criar uma narrativa, definir o argumento, idealizar o “corpo” da história, segue-se agora o momento de adaptar o conteúdo ao canal no qual se irá “transmitir” o Storytelling. O mais importante é que o modelo escolhido esteja de acordo com o comportamento da audiência. O facto de hoje em dia existirem vários canais, dispositivos e plataformas, permite ao storyteller uma maior versatilidade e formas de cativar a sua audiência.
5º Passo – Ter bons personagens.
Ter bons personagens faz com que mais facilmente o público se identifique com os valores transmitidos pelo Storyteller. Por vezes, o que se deve ter em conta, não é somente o conteúdo, é quem está a “viver e dar a cara na história” por esse conteúdo. Isto deve-se ao facto destes personagens serem os que vão criar o elemento de ligação, quer seja este medo, desejo, tristeza, alegria ou até mesmo ao desejo de call-to-action na audiência.
6º Passo – Ser uma viagem pela imaginação e pela fantasia.
Mais que conter elementos que despertem os sentidos à audiência, o mais importante é que seja uma história verídica! Tudo o resto acontece por inerência, onde a audiência viaja pela sua imaginação e tem liberdade para interpretar a mensagem da forma que queira!
7º Passo – Preparar uma surpresa.
Tal como referido no 3º passo, o momento do clímax é o mais importante no Storytelling, é o momento que vai definir o Storyteller, uma vez que é o momento em que o call-to-action, pode ou não acontecer. Se acontecer, missão cumprida.
E foi assim, mais um caminho pelas estratégias de Marketing, espero que este pequeno lamiré, seja apelativo o suficiente para se iniciarem no mundo do Storytelling e serem “a young Storyteller”.