Quando enveredei pelo trilho do Marketing, umas das primeiras frases que ouvi e que me disseram logo para reter, foi de que o Marketing, no sentido Comercial, “servia” para responder às necessidades e desejos dos consumidores. Podendo ainda “servir”, no sentido Institucional, para suprir as insuficiências que existam ao nível do Posicionamento e da Diferenciação de uma Marca/Empresa/Organização no Mercado. Por outras palavras, era um instrumento para arrumar a casa e puxar um “brilhozito” ao exterior.
A verdade é que o tempo foi passando e estas premonições foram-se confirmando, contudo, às vezes nem sempre correspondiam à verdade.
Houve tempos, em que encontrava colegas de turma com vícios, com mentes formatadas, com pouca vontade de fazer a diferença e de contribuir para que os nossos trabalhos andassem para a frente. Não conseguiam atravessar uma ponte e chegar à partilha de ideias, a um brainstorming fluído, não percebiam que no ponto em que nos encontrávamos “a coisa” não ia andar para a frente. Conclusão… era toda uma repetição de comportamentos que tornavam a prática do Marketing “impossível”.
No fim das aulas, chegava a acreditar que se calhar estava a ver as coisas demasiado fáceis de se fazerem, que queria dar passos maiores que a perna, que estava a ser demasiado audaz… mas no fim perguntava-me, mas então, umas das coisas fundamentais no Marketing não é a necessidade de responder às necessidades e desejos dos consumidores? Não temos o DEVER de criar “valor” na relação com o nosso público-alvo? De estabelecer uma relação baseada na confiança, na procura da fidelização, de “sermos” a primeira opção de compra?
Este desabafo acaba por não passar de um retrato de um aprendiz no mundo Marketing. Destes desvarios em diante, tudo acabou por se tornar num desafio diário, que me fazia querer aprender todos os dias, que me fazia querer lutar para que consiga deixar a minha marca. Sabia que tinha de percorrer um longo caminho na formação e de adaptação ao “mundo real”, mas desistir, NUNCA! Porque quando procurava uma mão para me ajudar a não estagnar na altura, encontrava essa mão a beber uma cerveja, e isso, não é o meu DEVER enquanto Marketeiro.
E assim foi a idiotice de hoje, nem mais, nem menos que isto. Hoje decidi estender uma #motivationquote a texto, pensar no passado, para aprender a concretizar no presente.